O prefeito de Salvador enfatizou ainda que essa é uma estratégia “fracassada” de tentar nacionalizar a eleição.

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) voltou a comentar, nesta sexta-feira (3), sobre a tentativa da oposição em associar a sua imagem a de Jair Bolsonaro, especialmente depois da oficialização da aliança com o PL, partido do ex-presidente. Em coletiva de imprensa durante o lançamento da campanha Maio Laranja 2024, no Stiep, o chefe do Executivo municipal disse que a população tem conhecimento de que ele é o “candidato do povo”.

“A história, as palavras, a forma de proceder, quem me conhece, e o povo de Salvador me conhece ainda mais depois de três anos e quatro meses, sabe que eu sou candidato do povo da cidade. Eu tenho muito respeito a todos os líderes nacionais e estaduais, mas essa será uma escolha livre da população de Salvador. As pessoas vão analisar a história, o currículo de cada candidato, vai poder conhecer com profundidade cada um, saber como é que se posicionou durante a sua trajetória política em todas as eleições e decidindo com base em quem tem mais condições de tirar projetos ainda mais importantes do papel, seguir realizando novos sonhos, vai fazer a escolha”, disse.

Bruno enfatizou ainda que essa é uma estratégia fracassada de tentar nacionalizar a eleição. “Já deu errado no passado e vai também dar errado no presente, as pessoas vão escolher o prefeito, quem vai estar aqui cuidando das crianças, dos adolescentes, dos dias a dias, do problema da cidade. O governador vai estar cuidando do problema do Estado, o presidente vai estar cuidando do problema do Brasil. E eu saberei trabalhar com eles, sempre que for importante, para garantir conquistas e avanços da nossa cidade”, disparou.

Na avaliação do prefeito, tentar associar os nomes é uma “tentativa frustrada” que “não cola”. “Efetivamente, quem não tem qualidade nos seus candidatos, vão tentar desmerecer os outros”, apontou.

Questionado sobre a declaração do pré-candidato a prefeitura de Salvador Geraldo Júnior (MDB) onde acusou o atual gestor soteropolitano de “não ter nomes” para disputar as eleições, Bruno debochou: “Ele deve estar em ‘nárnia’, pra dizer que a gente não tem nomes. Para começar pela atual vice, que é um grande quadro público, e tantos outros nomes que compõem a nossa base, então só deve estar se referindo a outras cidades”.